28 de setembro de 2011

Nosso Shrek

Já devo ter falado aqui que comprei um carro. Um Passat 80. Não estava lindo, maravilhoso, por isso o batizamos de Ogro. Já faz 1 ano que estamos com ele, e estamos tocando um lento processo de reforma/restauração. Foi da casa do ex-proprietário direto para a oficina. Funilaria, pintura, reparos na parte elétrica e nas rodas... Agora chegou numa fase delicada: motor.
Não está sendo muito fácil fazer a manutenção do motor desse carro por ele ser 'antigo'. Algumas peças são encontradas apenas em ferro velho, como por exemplo o tal do virabrequim. O nosso estava danificado e segundo o rapaz da retífica, podemos jogar fora.
Daí nos deram a ideia de substituir todo o motor. Simples, arranca aquele e coloca outro. #brinks
Não é tão simples assim. Cheguei a encontrar o motor para comprar. A pessoa que está vendendo avisou que ele está 'em circulação', ou seja, irregular, ao meu ver. Procurei saber, liguei no DETRAN e descobri que o processo de substituição é um parto. Eu precisaria levar o carro para uma vistoria, recolher uma taxa de R$10,38 e pegar uma autorização prévia. E trocar assim, por conta e risco é complicado. Ferra com tudo. Dá multa. E se amanhã ou depois eu precisar vender, já era. Vai estar todo cagado.
Depois, comprar o motor, reunir um catatau de papel (RG, CPF, nota fiscal da compra do motor, no caso de ser usado, o CRV e uma declaração do antigo proprietário, que dificilmente o ferro velho vai ter, e os caralhos) e novamente levar o carro para vistoria.
Mas porra, se meu carro precisa de manutenção urgente, como faço pra leva-lo até a vistoria inicial? E depois de tudo feito, na hora da vistoria final, ele deveria estar zeradinho. Coisa que ainda não está, então, logo seria entregá-lo de mão beijada. Desisti de trocar de motor. Já me deu canseira.
Resolvi comprar t.o.d.a.s a.s. p.e.c.i.n.h.a.s da lista de substituição. Liguei em n+1 lugares atrás do tal virabrequim (o mais foda de achar). Mais tarde vou na captura. Estou preparando meu piscicológico para a extorsão e o meu rim para receber a facada.

Boa Sorte.

*Obs.: Não cogito trocá-lo por hora. Me apeguei e tenho por questão de honra concluir a obra por mais lento e doloroso que seja o processo.

Up!
Respondendo à Kety, ele é bege. Quando comprei a cor era indefinida. Era algo entre o branco encardido e o bege desbotado. O apelido ele ganhou por ser feinho. Nem o ex-dono queria.

Um comentário:

  1. hahahahaa adorei a história do seu carro!!! o nom eé perfeito, mas vem cá, que cor ele é? rsrs verde? rsrsrs

    bjsss

    ResponderExcluir

Deixe seu recado...